Detona Ralph. |
Assisti esses filmes só por causa do +Glauco Morais.
"Detona Ralph" é um ótimo filme, bem fofo. À princípio, não estava afim de assisti-lo, nem sabia que sobre o que era. Roteiro legalzinho sobre heroísmo, amizade e (auto)aceitação, com personagens cativantes.
O que achei bacana é por ser Disney apenas. Não que ela não seja boa, porém as outras também são, só que ficam numa "briguinha", os filmes ficam parecidos e muitas vezes clichê. Bom, esse não é muito diferente, utilizaram o cara grandão (durão, às vezes bobão) com a menina fofinha (espertinha, às vezes irritante, como neste caso), geralmente dá certo, como em "Monstros SA" e "Meu Malvado Favorito".
"Eu sou mau e isso é bom. Eu nunca serei bom e isso não é ruim." |
Gosto desses clichês. Foram usados inteligentemente junto com um tema incomum, e isso fez a diferença, acho até que dá para esquecer os clichês.
A Disney foi esperta ao pegar esse tema, Games. Há várias referências, de forma bem usada, que despertam uma baita nostalgia. Embora alguns comentaram que esperavam mais, quem curte games vai gostar bastante. Afinal, é uma animação de uma aventura com estas referências, e não um documentário sobre Games. Mas veio para "calar a boca" daquelas pessoas que menosprezam e rotulam erroneamente o mundo dos Games.
Os créditos são bem divertidos e gostei da música em japonês (quero saber qual é).
O que não me agradou muito foi a dublagem, achei fraca, mais pelos personagens principais. Graças ao Google, descobri que Tiago Abravanel dublou o Ralph e a Marimoon, a Vanellope (tá explicado porque a achei irritante... XD mas não importaria quem a dublasse, continuaria irritante), contudo, as vozes combinaram com eles.
Tainá, a Origem. |
Como a maioria dos filmes brasileiros (principalmente os infantis), "Tainá, a Origem" é bem fraquinho, não me surpreendeu em nada. Não vi os outros e nem quero. Foi um divertimento, mas foi um dinheiro mal gasto.
Roteiro sobre amizade, bem e mal (de forma bem clichê) e preservação ambiental (o foco), com alguns furos. As piadas são bem bobinhas, e a atuação, fraca, principalmente das crianças. A menina que faz a Tainá é bem bonitinha. Não que não possa existir, mas ficou muito forçado ter um índio nerd, todo sabichão com seu notebook (aliás, como ele fazia para recarregá-lo?). Achei que o ator nem tem cara de índio. A Laurinha é bem chatinha no começo (fiquei pensando "alguém dá um tiro nela por favor?").
O trio vilão é bem idiota, sempre tem que haver um paspalhão retardado no meio (normal em nossos filmes infantis). Porém não dá para ser muito diferente, já que são apenas crianças tentando salvar a floresta e lutando contra eles. O fim do chefão é bem fraco também. Afinal de contas, o que ele era? Um tipo de demônio? Se não, por que representar uma pessoa normal parecendo um? Se sim, faltou explicação sobre isso, contextualizando a cultura indígena, que, aliás, senti falta de suas referências.
Não gostei da animação no começo e no fim, fazendo comercial da Petrobrás. Nem da dublagem dos animais, totalmente desnecessária. Foi até legal mostrar a fauna e a flora, mas também foi falho, ao dar a entender que o filhote de jaguatirica (foi o que mais me divertiu) era de onça. Tainá, como toda boa índia, do clã das guerreiras, devia saber.
Bem, as crianças não tem o que reclamar, devem achar o máximo e superdivertido (assim como eu achava os filmes da Xuxa). Tem a liçãozinha de moral, então, dá pro gasto.
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